Segundo o entendimento da firma, gamers mais aficionados por simuladores ultra realistas tendem a trazer um perfil mais propenso à compra de maquinário que lhes permitem fazer upgrades de ponta em seus computadores pessoais, a fim de contemplar um jogo com o máximo de resolução e detalhes visuais possíveis — o que sem dúvida exige um conjunto consideravelmente potente de componentes. Atualmente, máquinas gamer trazem uma média de preço entre R$ 6 mil e R$ 10 mil. A Peddie tira a base de sua estimativa em uma previsão de que Flight Simulator supere a marca de 2,27 milhões de cópias vendidas, o que faria com que seu público cativo ficasse mais disposto em gastar dinheiro comprando placas de vídeo, processadores mais potentes, mas também em acessórios como cadeiras gamer, joysticks em formato de manche de aviação, headsets de realidade virtual (VR), monitores de alta resolução e outros itens. Em outras palavras, a firma de pesquisa de mercado entende que uma boa parcela do público do jogo tem dinheiro para gastar em upgrades consideráveis. Ajuda essa impressão o fato de que a Microsoft, juntamente dos estúdios Asobo, que desenvolveram o jogo, o construíram pensando em suporte a longo prazo: segundo um plano de atualizações (roadmap) divulgado pelas empresas em julho, antes do lançamento do jogo, o suporte a headsets VR deve ser o primeiro grande “extra” adicionado ao game, que contará com atualizações de correção de bugs, novos modos de jogo e dados geográficos realistas retirados do Bing Maps, o serviço de mapas da Microsoft. Atualizações, prevê o plano, devem chegar a cada dois ou três meses.
Flight Simulator: sucesso de crítica
As estimativas também consideram o fato de que o novo Flight Simulator vem sendo amplamente elogiado pela crítica especializada. Em nosso review, Felipe Vidal exaltou o realismo do jogo, que pega muitos elementos de tempo real graças à integração com o Bing e a plataforma Windows Azure: “Todo esse esplendor fotorrealista do projeto não está presente apenas nos terrenos. Há inúmeras opções de clima, neblina, chuvas, etc. Inclusive, o game utiliza de tecnologias em tempo real para determinar as condições aéreas de determinados lugares. Se está chovendo em Tóquio, você pode jogar na chuva, assim como se Londres estiver ensolarada, você jogará dessa forma”. Outras críticas, além da nossa, ressaltam o nível de detalhe gráfico do título, que traz um enorme detalhamento a ambientações de solo e do ar, reproduzindo efeitos como chuvas, névoas, céus limpos e tempestades com o mesmo grau de realismo de um sobrevoo em baixa altura, por exemplo, permitindo ver cidades e vilarejos com boa fidelidade. Tudo isso requer, evidentemente, um PC “de respeito”. As configurações mínimas e recomendadas falam em processadores e placas de vídeo de alta capacidade, além de uma largura de banda um pouco maior para o processamento dos elementos online do jogo: Você já jogou Flight Simulator? Conte para nós o que achou do jogo nos comentários abaixo! Fonte: Venture Beat