Os analistas do JP Morgan ainda mostram que a economia do país terá um encolhimento de 1,5% durante 2020. O desemprego, que está em um nível baixo durante o governo Donald Trump, pode voltar a subir e chegar a quase sete por cento no meio deste ano. Atualmente, a taxa de desemprego nos Estados Unidos está em 3,5% (é o menor índice em quase 50 anos). A crise causada pelo vírus pode colocar empresas, lojas e restaurantes em situação delicada, colocando em risco milhões de empregos. Os reflexos da pandemia de coronavírus COVID-19 na economia americana tem gerado muita preocupação dos economistas e a redução do PIB foi classificada como “uma das mais terríveis” pela Reuters. O encolhimento do PIB com a pandemia é pior do que no quarto trimestre de 2008, no auge da Grande Recessão, quando a economia reduziu 8,4%. Agora, o Federal Reserve System (o banco central dos Estados Unidos) terá que encontrar medidas “criativas” para fazer a economia crescer novamente. Em paralelo, o congresso e governo Trump terão que entregar o apoio fiscal de 1 trilhão de dólares para a economia e assim minimizar os efeitos do coronavírus COVID-19, recomendou Michael Feroli, economista-chefe do JP Morgan.
Recessão global: PIB mundial pode crescer apenas 0,7%
O movimento para que as pessoas fiquem em casa é uma das grandes soluções para combater a pandemia de coronavírus COVID-19. No entanto, com todos em casa, o consumo despenca e, por isso, o risco de recessão global é iminente. Na quarta-feira, a companhia de análises IHS Markit informou que países desenvolvidos caminham para uma crise. “Os Estados Unidos, a Europa e o Japão estão caminhando para a recessão”, disse. Ainda de acordo com o IHS Markit, o PIB mundial deve crescer apenas 0,7% e a economia dos Estados Unidos deve encolher 0,2%. Na segunda-feira, 16 de março, Donald Trump confirmou que o país poderia estar a caminho de uma recessão. “Pode estar”, disse o presidente. Sobre a pandemia, ele informou que “pode durar até julho, agosto ou talvez até mais tarde”. O americano acredita que o auge do vírus em território norte-americano será julho ou agosto. Fonte: Reuters.